A decisão da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) de soltar Rodrigo Bacellar seguiu o roteiro esperado, reflete acordos políticos entre deputados e, por isso, não causou surpresa, afirmou o colunista Alexandre Borges no UOL News - 2ª edição, do Canal UOL.

Mesmo com a gravidade das acusações, a votação foi marcada por negociações, discursos para as redes sociais e manutenção de outras restrições a Bacellar, como o afastamento da presidência da Alerj e o uso de tornozeleira eletrônica.

Realmente não pegou ninguém de surpresa? Era o esperado. Essa confusão que foi vista agora é porque havia um acordo. Primeiro, passou pela CCJ com uma votação apertada, 4 a 3. A CCJ analisa a constitucionalidade da prisão preventiva. Isso também é outro ponto. Bacellar está em um regime de prisão preventiva. Então ainda não é o mérito; ele ainda não foi condenado. É uma medida cautelar.

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