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As dores de uma geração

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O Brasil tem uma excelente geração de jogadores nascida em 1991 ou 1992. Eles brindaram a Seleção de base com os títulos do Campeonato Sul-Americano Sub-20, no Peru, e do Mundial Sub-20, na Colômbia, ambos em 2011, sob o comando do técnico Ney Franco. A areia da ampulheta está cessando e a safra de Neymar e companhia arrisca não entregar uma conquista aguardada há 23 anos: o hexa. Muitos deles não terão a última oportunidade na Copa de 2026.

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Eu poderia justificar a frustração com vários argumentos, mas vou apegar-me a um: a quantidade de lesões. Faltam 285 dias para o jogo de abertura, em 11 de junho, no Estádio Azteca, na Cidade do México, e não sabemos se Neymar disputará pela quarta vez o torneio. O jogador eleito número 3 do mundo em 2015 atrás de Messi e de Cristiano Ronaldo é o maior exemplo da geração de vidro.

Neymar acumula 43 lesões na carreira. Duas delas na Copa do Mundo. Uma nas quartas de final de 2014 contra a Colômbia, e a outra em 2022 na estreia diante da Sérvia. Fez tratamento intensivo no Catar e jogou no sacrifício nas oitavas e nas quartas de final, respectivamente, contra........

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