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Nadei com minha filha sobre um cemitério

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26.01.2025

Escritora, roteirista e uma das idealizadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

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Era para ser a viagem mais solar do mundo. Fomos para uma praia em Alagoas, com previsão de céu aberto todos os dias. Estávamos de férias, com os boletos pagos, com as canelas ao vento e os celulares na pousada –ou seja, sem muita preocupação na cabeça.

Nem o mar, que passou a me assustar tanto depois da maternidade, levantava minhas pestanas. Naquela maré baixa e sem ondas, dava para andar sei lá quantos metros com a água batendo nos joelhos. Ou seja, a chance de alguém se afogar naquela Regan da natureza era zero. Tanto que minha filha e meus enteados até reclamaram: nessa rasura não conseguimos nem dar um tchibum.

Resolvemos pegar uma jangada para ir um pouco mais além, onde aquela água mansa e morna era mais funda, onde poderíamos nadar, mergulhar e ver alguns peixes. Ancoramos depois de um banco de areia. Pulamos na água, minha filha excitada para ver os cardumes, já colocando o snorkel no rosto. Também ajeitei o apetrecho sobre o meu.

Saímos nadando. Não sei se por........

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