Conheço e acompanho Gilberto Gil desde sempre, desde criança nos festivais da Record e depois disso, em vários, inúmeros shows país afora. Gil sempre foi um maestro das multidões. Poucos artistas do planeta são capazes de conduzir uma plateia como ele.

Toca violão muito bem, de maneira única, inventiva e sempre cantou lindamente. Sobre esse manto de excelência musical, discorre composições ousadas, por vezes elaboradas, reflexivas, por outras explosivas, capazes de fazer dançar a mais tímida das criaturas.

Por essas e outras, evitei até onde pude assistir ao show de sua despedida dos palcos, sua turnê “Tempo Rei”. Vários fatores contribuíam para a minha fuga: Gil já não é o........

© Revista Fórum