Brácara pacífica e ordeira
Decidi escolher o título em epígrafe por achá-lo pertinente no momento atual, a fim de procurar estabelecer a diferença entre a paz laboral que se vai vivendo nesta bimilenária e, por enquanto, pacata Cidade dos Arcebispos e a falta dela na Capital do reino. Sobretudo, devido às constantes greves nos transportes públicos lisboetas que vêm tirando o sono a quem necessita de os usar para a sua vida diária. Deixando as pessoas privadas do comboio, do metro, das viaturas da Carris e dos barcos da Transtejo. Imagine-se o prejuízo que seria para o país se elas, um dia, viessem a ocorrer no “TGV”.
São paralisações comandadas por uma intersindical, afeta a um partido político, amarrado a práticas do século passado, que muito prejudicam quem trabalha. Ou seja, os mais pobres e desfavorecidos que tanto dizem defender. Basta lembrarmo-nos das últimas greves efetuadas em maio, por altura da última campanha eleitoral, que não só afetaram milhares de cidadãos em Lisboa, como no resto do país. Disso, deram prova........
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