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Apresentação do livro “My body, my Life"

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23.06.2025

No passado dia 17 de Junho, teve lugar, na Feira do Livro, a sessão de lançamento do livro “My body, my Life – No debate sobre o aborto”.

Pequeno no tamanho (para ser conforme com o tamanho do bebé/embrião com 9 semanas de gestação cuja fotografia consta da capa), mas grande no conteúdo (atentos os valores no mesmo defendidos), este livro contém um prefácio da autoria do Dr. Pedro Passos Coelho e 27 textos escritos por 15 autores sobre o tema do aborto numa linha pró-vida.

Estes textos foram publicados ao longo do ano de 2024 e início de 2025, em vários órgãos de comunicação social (principalmente no Observador), devido ao facto de o tema do aborto ter voltado a estar, por diversos motivos, na ordem do dia, política e mediática.

O presente artigo corresponde, no essencial, à apresentação que tive a oportunidade de fazer, em nome dos coordenadores do livro (o Dr. José Ribeiro e Castro, a Dra. Isilda Pegado e eu própria), no dia do lançamento do livro, depois das excelentes intervenções do Dr. Henrique Mota, em nome da Principia Editora, e do Professor Paulo Otero.

Em primeiro lugar, cumpre começar por dizer o que nos levou a promover a edição deste livro: ao contrário do que alguns defendem (quando lhes interessa), entendemos que o aborto não é, nem deve ser, considerado um assunto ou tema resolvido e encerrado na sociedade portuguesa.

A prova de que temos razão decorre, por um lado, do número de abortos que são realizados anualmente em Portugal; e, por outro lado, da circunstância de o aborto, ou melhor dizendo, a “Interrupção voluntária da gravidez” («IVG») deixar de ser um tema encerrado sempre que a esquerda e a extrema-esquerda assim o entendem.

E quanto à expressão ou designação IVG, não posso deixar de chamar atenção para o facto de a mesma conter um erro e um equívoco: um erro, pois o que está em causa não é uma interrupção, mas uma sim uma terminação; um equívoco, pois ainda está por determinar quantas das terminações da gravidez não são voluntárias, mas antes forçadas pelas circunstâncias pessoais, familiares, económicas e sociais da mulher grávida.

Quanto aos números oficiais, constam os mesmos........

© Observador