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Europa: entre o conforto e a grandeza 

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01.03.2025

Trump tem tido uma postura lamentável em relação à Ucrânia. Não há como contornar a questão. A agressão começou, de facto, com a invasão russa — mas não em 2022. Começou em 2014, com a anexação da Crimeia. A Europa não acordou há três anos, tão pouco há onze. Se quisermos ir mais além, nem em 2008 com a invasão de Putin à Georgia.

Em vez de despertarmos para a realidade e investirmos seriamente na nossa defesa e autonomia estratégica, preferimos não abdicar dos nossos “dinheirinhos” para as pensões. Passámos décadas convencidos de que a União Europeia era o melhor sítio do mundo para viver (o que, em muitos aspetos, era verdade), enquanto descansávamos à sombra da proteção norte-americana. Defesa? “Nem pensar nisso! Isso implicaria cortar em apoios sociais” (palavra fancy para dependência do Estado). “Os EUA protegem-nos!”

Enquanto os Estados Unidos e a China........

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