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O nó górdio de J.M.T. (e outros)

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21.04.2025

Embora este texto já estivesse no prelo da minha imaginação há algum tempo, foi o artigo de Miguel Relvas – referente às linhas vermelhas do PSD – que me deu o aditivo que faltava para dar à luz este texto. Assim

Costumo ler com atenção – e prazer – João Miguel Tavares. Noto que o mesmo, sempre se debateu entre o dar importância ao número de votos no CHEGA e à boçalidade de muitos dos seus membros.

Trata-se de um dilema de – muito – difícil resolução. JMT tenta resolvê-lo através de elucubrações com alguma profundidade, mas que acabam sempre mal. E acabam dessa forma, porque nunca devemos, seja de que modo for, emprestar a nossa inteligência a quem não a tem e que faz disso gáudio. É um princípio.

Por muito brilhantes que sejam (e são): Rui Ramos, JMT, Helena Matos, Jaime Nogueira Pinto e outros, não conseguem resolver este dilema: Se tomarmos banho numa ETAR, ficamos a cheirar à mesma. Metaforicamente: Infelizmente existem muitas pessoas que só podem fazer praia no Samouco. O facto de serem muitas não faz do Samouco uma praia de bandeira azul. André Ventura é o concessionário da praia do Samouco, mas nada faz para que a praia ganhe a bandeira da qualidade. Pelo contrário, quer que se mantenha como está, pois, é nestes ambientes insalubres que medra o elemento do principal prato que serve no seu restaurante.

Defender o fim das linhas vermelhas é a grande vitória – post-mortem –........

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