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O verbo no tempo da azia

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23.09.2025

Multiplicam-se na dependência das redes. Têm o ódio como instrumento, a mentira como base de trabalho, a manipulação como método, a precipitação como rotina. Desde que tenha impacto, pouco mais importa. Há que ter a vantagem saciando a tribo, de tal forma que nenhuma reação a supere.

É usá-lo – o cidadão –, triturando-o com a intolerância, violentando-o na sua natureza social. É mais fácil no púlpito das emoções, sem regras, com a condição do algoritmo e da bolha, débeis ferramentas para construir uma opinião esclarecida. O alvo é a geração desfocada pela miríade de estímulos mediáticos e tendencialmente mais individualista.

Abusam da maledicência, do insulto, de uma linguagem de segregação e rutura, com um caldo verbal que dá acidez corrosiva às relações institucionais e pessoais. Confundem o........

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