“Deu PT na CPI do Crime Organizado”: Girão denuncia manobra do governo com PSD
Há mais de dois anos, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) vem insistindo na necessidade de uma CPI do Crime Organizado para investigar a infiltração de facções e milícias no poder público e o avanço do narcotráfico no país. O pedido, protocolado ainda em 2022, ficou esquecido nas gavetas do Senado até recentemente.
Na última semana, porém, o tema voltou com força após a Operação Contenção, no Rio de Janeiro — uma das maiores ações já realizadas contra o tráfico, que escancarou a força do crime nas comunidades e reacendeu o debate sobre o controle territorial de facções. O episódio, que terminou com a morte de policiais e criminosos, trouxe à tona a discussão sobre a omissão do Estado e a politização da segurança pública.
Em meio a esse cenário, Girão acusa o governo Lula de “tomar de assalto” a comissão, tirando da oposição o comando, colocando o senador Fabiano Contarato (PT-ES) na presidência, e esvaziando sua função investigativa. “Deu PT na CPI do Crime Organizado”, resume o senador, ao criticar o que considera um movimento de blindagem institucional.
Nesta entrevista exclusiva à Gazeta do Povo, ele comenta os bastidores dessa disputa, critica a postura do Supremo Tribunal Federal, cobra independência do Senado e detalha as descobertas da CPMI do INSS, que investiga um esquema bilionário de fraudes contra aposentados e pensionistas.
Entrelinhas: Finalmente, a comissão saiu do papel. No entanto, o senhor vem denunciando irregularidades na formação da CPI do Crime Organizado. O que aconteceu,........© Gazeta do Povo





















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