Adoráveis memórias de Maurício
Escrevi há duas semanas que viria ao Rio dar aquele abraço na minha amiga Coy e, com ela, passear por Laranjeiras. No artigo O Rio está me chamando, eu lembrava que Hélio, marido de Coy, que se despediu desse plano, havia me dito que era um pecado eu não conhecer Laranjeiras. Prometi que ia e cá estou honrando minha palavra. Abraçar Coy e assistir ao espetáculo Chatô e os Diários Associados — 100 anos de paixão, no Teatro João Caetano, estava nos meus planos. Mas não só isso.
Ao ler o artigo, outro amigo querido e de longa data, Maurício Dinepi, marcou de me levar neste domingo ao restaurante Aprazível, em Santa Tereza, um outro lugar que Hélio havia recomendado. Na última sexta, cheguei a mandar mensagem lembrando do nosso compromisso. Minha mensagem ficou sem resposta.
Maurício se foi na madrugada da sexta-feira. Morreu dormindo.........
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