O inenarrável prazer dos que não foram
Escritora e roteirista de cinema e televisão, autora de “Depois a Louca Sou Eu” e "A Boba da Corte"
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Este foi um ano especial: eu não fui a muitos lugares. Foram incontáveis aniversários, casamentos, pré-estreias de filmes e peças de teatro, jantares, exposições, chás de bebês e surubas. Todos sem a minha presença.
Comecei 2025 não viajando com meus melhores amigos para Caraíva. Quiseram me provocar com posts belíssimos de crianças correndo na areia enquanto o sol se punha sobre um mar azul-claro. Eu olhava a foto e não sentia nem meio segundo de arrependimento. Teve até o dia em que eu recebi uma ligação de vídeo com amigas abraçadas em um luau mágico —enquanto eu estava na fila de um teatrinho infantil de shopping— e nem assim senti uma pontada de infelicidade. Meu prazer em não ir é soberano (e luau é um troço besta, francamente).
No Carnaval, não fiz nada. Nada. Meu Deus, que deleite dizer isso. Vou repetir o feito em 2026 e para o resto da vida. Fazer nada no Carnaval, não ir a nenhum "esquenta" (tenho........





















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