Desde sua primeira comunicação com o mercado, a Lecar surgiu com um discurso ousado e um plano ainda mais: ser a primeira montadora 100% brasileira a produzir carros elétricos em larga escala.

Com expectativa de produção de 300 carros por mês, a ideia inicial, em janeiro de 2024, era começar a montar os carros em dezembro do mesmo ano, em uma fábrica no Rio Grande do Sul. Com o passar do tempo, os planos foram ajustados e incluem parceria com uma marca chinesa, ainda mantida em sigilo.

O carro em desenvolvimento, o sedã Model 459, que seria elétrico, passou a ser híbrido e ganhou outros dois "irmãos", a picape Campo e o SUV Tático. Já o projeto da fábrica, que seria implantada no Sul do país, mudou de endereço para a cidade de Sooretama, no Norte do Espírito Santo. Com isso, é claro, os prazos também mudaram? com previsão de início da produção "empurrada" para 2027.

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Em um cenário de críticas, desconfiança e também de torcida pelo carro nacional, a Lecar decidiu participar do Salão do Automóvel de São Paulo para se posicionar como uma grande empresa e ganhar apoio do público. A promessa era mostrar protótipos funcionais e "calar" quem duvidava da marca. Mas o que era para ser a consagração da Lecar acabou se tornando um divisor de águas. A estreia no Salão do Automóvel gerou frustração no público e rendeu à marca uma enxurrada de críticas, especialmente nas redes sociais.

O motivo? A empresa levou ao palco da coletiva de imprensa apenas uma unidade da picape Campo, sem motor, freios, suspensão nem chassi. O veículo precisou ser empurrado por meio de pranchas sobre rodas. Os outros dois modelos anunciados, o cupê 459 e o SUV Tático, só apareceram em imagens no telão. A expectativa criada pelo próprio fundador, Flávio Figueiredo Assis, não se concretizou, e a cobrança veio na mesma proporção.

Agora, passadas as críticas e a repercussão negativa, Flávio tenta........

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