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A inteligência artificial e o paradoxo de Euclides

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Os artigos da equipa do PÚBLICO Brasil são escritos na variante da língua portuguesa usada no Brasil.

Acesso gratuito: descarregue a aplicação PÚBLICO Brasil em Android ou iOS.

A Microsoft publicou recentemente um estudo curioso sobre a suscetibilidade das profissões à inteligência artificial. Ou seja, um levantamento sobre quais trabalhos correm maior risco de desaparecer com o avanço da IA. O estudo calculou a “cobertura da IA” em cada ocupação, isto é, a porcentagem de tarefas que poderiam ser realizadas por algoritmos generativos.

O resultado é intrigante: encanadores, lavadores de pratos e flebotomistas — enfermeiros especializados em tirar sangue — aparecem quase intocados. Apenas 6% do que fazem os flebotomistas, por exemplo, poderia ser substituído por IA (basicamente um robô para agendar a picada). Já escritores e autores surgem como uma das profissões mais ameaçadas: 85% de suas funções seriam substituíveis pelos chats ditos inteligentes.

O que parece óbvio, já que a inteligência artificial como a conhecemos é, em essência, uma máquina de linguagem — ou, segundo as más línguas, um papagaio regurgitador. A........

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