Entre as redes e a pena: a Voz Poveira
A fachada da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto é um convite que combina passado e presente. Em frente ao volume envidraçado, permanece a frontaria em granito do antigo Orfeão Povoense. Deslocada para a lateral do edifício, ergue-se a estátua de Rocha Peixoto. Observei-o brevemente e, quando a chuva engrossou, resguardei-me na biblioteca.
"Alice abriu logo a porta e viu que dava para um corredor pouco maior do que o buraco de um rato: ajoelhou-se e espreitou para o buraco e viu, no fundo, o jardim mais lindo que se pode imaginar."
Palavras imortais de Lewis Carroll. Seguem-se as de Manuel Lopes:
"Como a Biblioteca, nenhum outro universo possui esta magia. Uma grandeza incomensurável que se não descobre à primeira vista. (…) Por vezes, basta espreitar um pouco, como fez Alice. Um breve olhar e, logo o que estava contraído, dilata-se até ao infinito dos desejos e dos sonhos. Tudo parece estar ali. Mesmo o que não suspeitávamos sequer existir. As palavras e os sons. Os gestos e as imagens. [...] Fazemos bem em seguir o conselho de Italo Calvino: leitor, é tempo de a tua agitada navegação........





















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