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‘Palestina livre’: o novo ‘Heil Hitler’?

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08.09.2025

Poucos slogans ficaram tão populares como ‘Free Palestine‘. Usado desde 2023 e reiterado em protestos nas redes sociais, pixações, gritos nas ruas e universidades ao redor do mundo – entre faixas, bandeiras, keffiyehs e fogueiras diante de sinagogas –, tornou-se quase um dogma. Seria um apelo à justiça, uma causa humanitária, ou apenas ‘a versão contemporânea de Heil Hitler’, como afirmou o Primeiro-ministro de Israel após o atentado terrorista em Washington que, em maio, ceifou as vidas de Yaron Lischinsky e Sara Milgrim, um jovem e lindo casal?

Adeptos num estádio gritando “Palestina livre” enquanto alguns executam a saudação nazi Costumo ver os mesmos nas manifestações em Paris

A frase completa, “do rio ao mar, a Palestina será livre”, indica um território onde o Estado hebreu não existiria mais. Assim, Palestina livre, que se apresenta como “bandeira da liberdade”, não simboliza a criação de um Estado palestino ao lado de Israel. É, na verdade, um eufemismo que clama pela aniquilação total do único Estado judeu do planeta e de seus quase 10 milhões de habitantes, entre os quais cerca de 2 milhões de cidadãos muçulmanos. Palestina livre não é opinião política. É puro e inequívoco antissemitismo. E é uma convocação a um novo genocídio.

Esse discurso não está isolado: é o mesmo de grupos terroristas como o Hamas, a Jihad Islâmica Palestina, o Hezbollah e até setores da Fatah que controlam a Cisjordânia. A carta fundadora do Hamas, em 1988, declara........

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