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09.04.2025

A democracia é representativa e as legislativas são para eleger deputados à Assembleia da República, mas só com uma boa dose de hipocrisia ou dissimulação é que se pode ignorar a grande escolha a 18 de maio: a de um primeiro-ministro. O senso comum e a atual conjuntura apontam que a escolha será entre duas pessoas: Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos. Os dois têm, até agora, fechado e agendado um único frente-a-frente em simultâneo nas três televisões, que vai durar 75 minutos.

Setenta-e-cinco-minutos é menos do que um jogo de futebol. Menos do que qualquer debate quinzenal com o primeiro-ministro. Menos do que qualquer grande comício, mesmo excluindo a parte da sopinha e da carne assada. 75 minutos é, efetivamente, pouco.

Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos voltam, na verdade, a cruzar-se em debates, a 5 de maio (no Debate da Rádio) e a 6 de maio (num debate na RTP), mas aí acompanhados dos outros seis líderes partidários. São debates extremamente úteis, mas onde o fogo cruzado impede uma confrontação direta (e focada) de ideias entre os dois homens que podem chegar a São Bento.

Os dois têm, no entanto, a oportunidade para um segunda frente-a-frente no Debate da Rádio, que junta a Rádio Observador, a Antena 1, a TSF e a Rádio Renascença. O

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