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E as tarifas pah!?

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30.04.2025

Finalizado o ciclo de debates entre os candidatos a primeiro-ministro para estas eleições legislativas, há várias análises que se podem retirar do visto, revisto, ouvido e percecionado.

Já vem sendo normal ouvir-se que os debates não ganham eleições, o que até poderá ser verdade, mas a perceção dos eleitores sobre os candidatos e as ideias que trazem para as campanhas são bastante escrutinadas nestes momentos televisivos. De igual modo, também o embate ideológico entre os vários partidos é bastante mais percetível e interessante de analisar do que na própria campanha eleitoral, em que se discute, essencialmente, a capacidade de mobilização de militantes e simpatizantes e soundbytes.

Não se pode dizer que os debates tenham sido o pináculo da política portuguesa, mas também não se pode dizer que tenham sido muito maus. Entre alguns bons debates, mudanças de postura e técnicas interessantes, algumas desilusões e momentos que nunca mais iremos recordar, houve de tudo e para todos os gostos.

O que se estranha, mas não se entranha, é a falta de atenção sobre o atual contexto mundial e as respetivas movimentações geopolíticas por parte da generalidade dos políticos portugueses. Se por um lado o alheamento do cidadão comum é muitas vezes desculpável, por toda a vida que nos absorve diariamente, por outro a nossa classe política deveria estar bastante mais atenta, a debater e propor medidas para o que se irá passar nos próximos tempos a nível mundial e que terá seguramente um forte........

© Observador