Durante anos a área metropolitana de Manchester, no Reino Unido, foi cenário de um tenebroso plano de violações sexuais sistemáticas e continuadas de meninas brancas, desprotegidas e pobres, grande parte delas provindas de famílias disfuncionais. Foram seus violadores gangues de imigrantes paquistaneses, ou descendentes de imigrantes. As autoridades inglesas sabiam o que se passava, mas assobiaram durante anos e anos para o lado, como se nada de especial estivesse a acontecer, calando, de forma cobarde e cúmplice, tão repugnante monstruosidade.

A polícia, as magistraturas, os serviços sociais, os responsáveis dos serviços assistenciais do Estado a cargo e à responsabilidade de quem muitas destas meninas tinham sido entregues para delas cuidarem e protegerem, todos tinham conhecimento destes tenebrosos crimes, porém, mancomunados entre si, decidiram cobardemente escamoteá-los, varrê-los para debaixo do tapete, enquanto as pobres crianças continuavam todos os dias a ser violadas, maltratadas, vilipendiadas, tratadas pior que animais.

Estas barbaridades, mais conhecidas pelas ‘violações de Rochdale’, ocorreram entre os anos 1990 e 2013, e dá-se quase como garantido que uns outros milhares de violações terão também sido levadas a cabo nos mesmos moldes em cerca de outras cinquentas cidades britânicas, maioritariamente no Norte de Inglaterra e País de Gales, numa altura em que o partido trabalhista detinha o poder na maioria dessas autarquias.

Que terá levado as autoridades........

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