Eleições
Foram-se as eleições da Madeira e vêm aí as do País enquanto um todo nacional. Nas da Madeira foi Miguel Albuquerque quem recebeu a coroa de louros de grande vencedor e todos os demais partidos, salvo o JPP de dimensão local que fez a proeza de conseguir passar à frente do desacreditado PS, que se está a esboroar aos poucos, saíram da contenda ajoujados ao peso da derrota e os da extrema-esquerda, PCP/BE/PAN, esses, foram mesmo varridos sem remissão do mapa político da ilha.
Ganhou à beirinha da maioria absoluta o PSD de M. Albuquerque, que se encontra a contas com a Justiça, como antes Isaltino Morais tinha saído do estabelecimento prisional da Carregueira e logo saltado para presidente aclamado da câmara de Oeiras.
Do que se depreende que ser-se acusado de condutas ilegítimas e impróprias e ter nódoas criminais no cadastro afinal de contas não é desmerecedor de confiança, antes pelo contrário, até pode servir de alavanca para o sucesso pessoal.
E não são estes dois casos virgens. Não faltam aí casos em que ser infractor compensa. Veja-se a situação de António Costa, que espatifou o país, deu cabo do SNS, deixou a Educação, a segurança das pessoas e dos seus haveres, a vigilância das fronteiras, os serviços públicos, as forças armadas e policiais em estado calamitoso, mas, espertalhão e manhoso, sentindo que o ministério público andava de olho nele, a que acrescia o escândalo das dezenas de milhares de euros em notas escondidas entre garrafas de vinho no gabinete anexo ao dele, do seu chefe de gabinete Vitor Escária, pediu a exoneração do cargo e raspou-se sorrateiramente do país, acabando por ser premiado com a taluda de Natal ao ser nomeado presidente do Conselho Europeu, com um salário milionário e privilégios principescos. O que se chama um sortudo.
Os portugueses estão-se pouco........
© Observador
