A censura oculta do "politicamente correcto"
Mark Zuckerberg, que não é um fabiano qualquer, é dono do Facebook e um dos homens mais ricos do mundo, decidiu revelar um segredo até aí bem guardado. Publicou num destes dias uma mensagem em que confessa ter cedido a fortes pressões de governos e de meios de comunicação social mainstream para exercer no Facebook uma robusta e vigilante censura em relação a tudo que se mostre não conforme ou viole as normas da cartilha do ‘politicamente correcto’.
Por outras palavras: qualquer coisa que seja contrária ao espírito do estabelecido nos preceitos do ‘pensamento único’, que fira de algum modo os sagrados mandamentos da nova ordem planetária, não haverá volta a dar-lhe, censura pura e dura sem complacência, caixote do lixo com ela.
Mais confessa o dono do Facebook: que os chamados ‘polígrafos’, longe de terem sido um meio para distinguir a carne de lebre da de gato, ou seja, a verdade da mentira e das meias verdades, foram, ao contrário disso, politicamente tendenciosos e destruidores da relação de confiança na sua rede social, isto é, não passaram de uma descarada intrujice que apenas visava enganar quem, por ingenuidade ou pobreza de espírito, embarcava/embarca em tudo o que lhe impingem.
E Zuckerberg não se acanha a afirmar que chegara a receber instruções de Biden, da Kamala Harris e do próprio FBI para remover do Facebook quaisquer conteúdos online que fossem considerados politicamente inconvenientes, ou seja: censure-se tudo o que se desvie das normas........
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