A cultura violenta de esquerda causa mais uma vítima
Na noite de dia 10 vimos um jovem de 31 anos, marido, pai, a esvaziar-se de vida em questão de segundos, num vídeo que tomou as redes de assalto.
Com ele, em vez de silêncio, o riso. Partilhas eufóricas, emojis de gargalhada, celebrações, e declarações de vitória. Não de criminosos marginais, mas de militantes que se dizem apóstolos da tolerância, da paz, da liberdade.
Quando foi que a morte se tornou espetáculo moralizante?
Todos conhecemos a versão oficial, ouvimo-la na escola, pela boca do professor. Recolhemo-la no cinema, dialogamos com ela diariamente nos telejornais e em muita da imprensa escrita: a violência é de direita. Pequenos grupos, extremistas sem rosto, espalhados pelo mundo. É verdade que existem – e é verdade também que a direita tradicional os rejeita. Para ela, a vida é inviolável, mesmo quando isso lhe custa impopularidade em debates sobre aborto ou eutanásia.
Já à esquerda, para além de uma maior flexibilidade na interpretação do direito à vida, houve sempre uma constante demonização e até desumanização........
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