Perigo da hiperburocratização da Sustentabilidade
A sustentabilidade é uma autêntica chatice. Por causa da insistência de grupos ambientalistas, sociais e económicos, as nossas vidas são agora muito mais complicadas. Saudosos são os tempos em que se faziam descargas para os rios, sem qualquer preocupação; despejavam resíduos sólidos poluentes a céu aberto, onde calhava; quando se pagava “ao escuro” a parte substancial do pessoal; quando a ASAE nem sequer existia. Estas e muitas outras coisas “boas” que aliementavam vícios e vicissitudes das empresas em Portugal e no Mundo. Certo que muitos destes comportamentos ainda existem, mas é cada vez mais fácil “apanhá-los”.
Este controlo deve-se em grande parte à burocratização das organizações. Se por um lado a complicou as nossas vidas, também tem vindo a tornar economias e sociedades mais transparentes.
No entanto, 2025 está aí a chegar. Dentro dumas semanas terá acabado o primeiro quarto de século deste novo milénio e, a União Europeia, virada para o futuro vai ser posta em prática mais uma carga burocrática às médias e grandes empresas: a Diretiva de Reporte Corporativo de Sustentabilidade (CSRD). Ainda que criada em 2023, este será o primeiro ano em que médias e grandes empresas terão de reportar os seus esforços de sustentabilidade.
Para os distraídos,........
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