O fim de um Bloco
A experiência recente dever-nos-ia fazer ter alguma cautela quando se trata de passar certidões de óbito a partidos políticos. Ainda em 2022, na ressaca da maioria absoluta de António Costa, alguns dos mais influentes pensadores da direita, insuspeitos de nutrir qualquer antipatia pelo PSD, apostavam que o partido caminhava impotentemente para a irrelevância e que ao PS estava reservado o direito de ser o alfa e ómega do regime. Hoje é ver Luís Montenegro a levitar sobre os escombros dos socialistas e o PS deitado num divã, sem saber o que quer ser e a celebrar vitórias morais.
Objetivamente, Montenegro conseguiu um feito: superar as reservas políticas que existiam sobre ele, reconectar-se com o eleitorado, vencer eleições e preservar o poder. A avaliação da estratégia que seguiu e os meios que utilizou fica para outras núpcias. Mas, factualmente, Luís Montenegro salvou o PSD. E a menos que algo de muito extraordinário venha a acontecer, arrisca-se a garantir a permanência do partido no Governo por muitos e largos anos.
Vem isto a propósito do Bloco de Esquerda e da saída pela porta pequena de Mariana Mortágua. Nem os próprios bloquistas discordarão da ideia de que o partido está hoje em vias de extinção. Há quem entenda — como © Observador





















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