Dia 8 de março é Dia Internacional da Mulher, uma efeméride que assinala a luta por uma igualdade de direitos que, quando foi instituída, no início do século passado, tinha como objetivo dar voz e palco à emancipação feminina e ao crescente papel da mulher na sociedade. Meta que, hoje, mais de 100 anos depois, nem o passar do tempo ou o evoluir das mentes foi capaz de atingir, pelo que o dia 8 de março continua a ser assinalado com o mesmo propósito.

A história parece repetir-se, num ciclo que perpetua uma desigualdade que, atualmente, ao contrário do que acontecia no início do século XX, faz pouco ou nenhum sentido. Ainda assim, continuamos a debater o mesmo tema para garantir que a equidade de oportunidades se torne uma realidade, o que tem tardado a acontecer e, em alguns cantos do mundo, com recuos recentes nos direitos conquistados que geram preocupação.

Não se trata, no entanto, de usar esta data para enfatizar a diferença entre homens e mulheres. Ela existe, mais ou menos óbvia, mas pouco importante para a conversa quando esta se debruça sobre o tema da liderança. Isto porque, no feminino, liderar não tem um significado diferente. Continua a ter a mesma definição e deveria........

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