Educação para a cidadania versus violência
Num momento em que a esquerda unida, comentadores e jornalistas militantes, insistem em impingir-nos que as denúncias do aumento da violência são «falsas percepções de insegurança», o RASI, tão mal-interpretado pela militância de esquerda, revela: «Quanto à prevenção e investigação da criminalidade grave, violenta, altamente organizada e complexa, o Sistema de Segurança Interna verificou ‘uma subida face ao ano anterior, tendo-se registado 14.022 participações de criminalidade violenta e grave, representando um aumento de 5,6 por cento’».
Já «os polícias do programa Escola Segura registaram, na sua área de responsabilidade, 3824 ocorrências, 2708 das quais de natureza criminal e 1116 não-criminais. Os dados da PSP revelam que, no último ano lectivo, houve mais 299 ocorrências nas escolas, em relação ao ano escolar 2021/2022, sobretudo as criminais, que passaram de 2444 para 2708. Assim, em 2022/23, os crimes nas escolas ocorrem em idades cada vez mais precoces, aumentaram 9%, as agressões crescem entre as raparigas e a PSP diz que houve mais ameaças e furtos.
Ou seja, apesar da narrativa oficial dos órgãos de comunicação social, das manifestações e dos gritos das esquerdas, o que não falta são verdadeiras sensações de insegurança.
No meio de tudo isto, urge perguntar: a quem interessa que a violência continue a aumentar? A quem interessa tentar transformar o aumento efectivo da violência numa questão de racismo/xenofobia? Porque é que, há uns anos, a maioria de esquerda decidiu obedecer às ordens emanadas de Bruxelas e proibir que a nacionalidade, a etnia e a cor-de-pele dos criminosos fossem mencionadas nas notícias sobre violência?
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Sabemos que, para os socialistas, bloquistas, livristas, panistas, e demais istas, só é crime de ódio se um branco, heterossexual, ou um polícia, agredir ou matar uma pessoa de outra etnia, cor ou letra do abecedário colorido. O crime até pode nem ter nada que ver com racismo, homofobia, ou outras «fobias», mas, até que isso seja provado e divulgado, já os activistas organizaram manifestações e encheram as televisões e as redes sociais com a narrativa que mais lhes convém para o avanço da revolução.
O «resto» são «falsas sensações de insegurança» porque não geram os micro-conflitos tão necessários ao avanço do marxismo cultural: homens contra mulheres; brancos contra pretos; ciganos contra não-ciganos; nativos contra imigrantes; lgbt contra heterossexuais; e a lista continua… Todos contra todos, para que se façam leis que amordacem e manietem a maioria silenciosa.
Quem está atento e acompanha o avanço da agenda globalista sabe que nada disto acontece por acaso, que as sucessivas maiorias de esquerda têm vindo a legislar no sentido de destruir a família, e isso, caso alcance os objectivos desejados, levará à proibição da religião cristã e ao fim da propriedade privada, ou........
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