Uma oposição ao País
Em 51 anos de democracia foram apresentadas 11 moções de confiança e esta foi a segunda que levou à queda de um Governo. A responsabilidade foi dos maiores partidos da oposição (PS e CH) que demonstraram uma absoluta ausência de sentido de estado. Fomentaram um clima atroz de suspeição e reprovação sobre o Primeiro-Ministro e sobre o Governo que o país não compreende nem acompanha, tão só para autoconsumo propagandístico.
Serão estes partidos a solução que o país (hipoteticamente) precisa?
O Chega, com o seu populismo, não surpreende e torna-se até fastidioso. A constante e insistente retórica de que o nosso país é um poço de corrupção, de “bandidos”, de políticos sem ética, de prioridades invertidas, denota um total desfasamento sobre os reais problemas que o nosso país enfrenta. Não passa de um partido do soundbite, do “dizer o que o outro quer ouvir”.
Um partido que começou por singrar à custa do racismo contra a etnia cigana e hoje elege a imigração, com laivos xenófobos, como alvo a atingir. Não se lhe reconhece uma meta,........
© Observador
