Quando as maiorias não servem para nada
Primeira reunião, primeiro desastre. A Assembleia Municipal de Lisboa (AML), logo após a tomada de posse, tinha como ponto único a eleição da respectiva Mesa, composta por um Presidente e dois Secretários. Todos os erros se alinharam num trotezinho ligeiro em direcção à estupidez. Vamos por partes, e devagarinho, para que não fique nada por explicar.
A Mesa da Assembleia tem de ser eleita com a maioria dos votos dos deputados. Quer isto dizer que, apurados todos os votos, incluindo as abstenções, nenhuma mesa pode ser eleita com mais votos “contra” do que votos “a favor”. Qualquer lista proposta a votação tem de poder ser aprovada ou rejeitada.
No caso de ser apresentada uma única lista, essa proposta seria submetida ao voto secreto dos deputados e avaliada a sua aprovação desta maneira. Acontece que foram apresentadas duas listas. No limite, e pela mesma lógica, podiam até estar em discussão quatro ou cinco propostas e........





















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