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Os perigos invisíveis dos armazéns e centros de distribuição

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17.09.2025

Em 2024, Portugal registou 114 acidentes de trabalho mortais e 417 acidentes graves, segundo dados da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT). Em média, mais de um acidente grave por dia, um número que, por si só, deveria ser suficiente para travar qualquer tipo de complacência. Por detrás destas estatísticas estão vidas interrompidas, famílias marcadas e trajetórias profissionais brutalmente cortadas. São dados que não podem, nem devem, ser normalizados.

Entre os setores mais expostos a estes riscos estão os armazéns e os centros de distribuição. Locais onde a pressão pela rapidez e pela eficiência é intensa, e onde, muitas vezes, os perigos tornam-se invisíveis aos olhos habituados à rotina. Empilhadores que circulam a escassos centímetros dos operadores, prateleiras sobrecarregadas, zonas sem sinalização adequada ou equipamentos usados sem formação necessária são episódios que se repetem dia após dia.

É precisamente nesta........

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