Do unificado ao fragmentado
A recente desagregação de freguesias tem sido alvo de um debate aceso sobre as suas implicações para os municípios e para as comunidades locais. Processo, que visa reverter parte da reforma administrativa de 2013, e que se formos a analisar apresenta vantagens e desvantagens que merecem uma análise crítica, especialmente quando aplicado a territórios com diferentes dinâmicas populacionais e económicas.
Em primeiro lugar, é inevitável que existirá um aumento da despesa pública. Cada nova freguesia desagregada exigirá uma nova estrutura administrativa própria, incluindo edifícios, pessoal administrativo e técnico, e materiais necessários ao seu dispor. Para além disso, serão necessárias eleições para compor os órgãos das freguesias desagregadas, o que implica custos adicionais significativos, especialmente em ano de eleições autárquicas.
Outro aspeto a considerar é a gestão dos recursos adquiridos pelas uniões de freguesia durante os últimos anos. Veículos, equipamentos........
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