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A pornografia da fome: como o Hamas e a ONU nos enganam

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29.07.2025

A última grande campanha do Hamas para procurar sobreviver não se faz com foguetes, mas com imagens de crianças famintas. A pornografia da fome é uma das mais eficazes armas do terrorismo jihadista: manipula emoções, distorce percepções e transforma cada telejornal ocidental em caixa de ressonância da propaganda islamista.

Todos os dias, imagens e vídeos cuidadosamente encenados, com cortes e ângulos escolhidos a dedo, são distribuídos por agências noticiosas e replicados em televisões e jornais. As manchetes são sempre as mesmas: “A ONU confirma”, “a OMS alerta”, “o Ministério da Saúde de Gaza denuncia”. Por vezes nem isso e a notícia é dada como se fosse verdade apenas por ser anunciada.

Mas quem é “a ONU”? O público não questiona, porque confia nas siglas, de algum modo imagina que se trata de gente angelical e neutra, vestida de azul e cheia de boas intenções. O problema é que, em Gaza, esses “funcionários da ONU” não são neutros nem independentes. São palestinianos que vivem sob o domínio do Hamas, obedecem ao Hamas, e, em muitos casos, são o Hamas. Por isso é que estão vivos!

A máquina de propaganda funciona com precisão. Não há jornalistas estrangeiros a operar livremente na Faixa de Gaza. Todos os “repórteres” de que dependem meios como a BBC, a Reuters, a France Press ou a Al Jazeera estão sob a alçada directa do Hamas. Tudo o que dali sai tem a concordância do Hamas que aliás produz mesmo imagens e vídeos, como está largamente documentado. Nenhuma imagem de jihadistas mortos ou feridos é publicada. Não há registo de depósitos de armas escondidos em escolas, hospitais ou mesquitas. Os que há vêm de imagens feitas pelas tropas israelitas e são rapidamente atiradas para o oblívio. Tudo o que o Ocidente vê é a versão editada e aprovada pelo Hamas. Uma narrativa fabricada para emocionar e indignar. E a cada imagem, verdadeira ou falsa, de uma criança ferida ou de um prédio destruído, as redações ocidentais, com o seu misto de ignorância e antissemitismo larvar, disparam acusações automáticas contra Israel.

É crucial recordar o ponto de partida: o Hamas atacou Israel com um objectivo declarado e inegável: Matar judeus, sequestrar civis, torturar, aterrorizar. O que aconteceu a 7 de outubro não foi uma operação militar, foi uma matança........

© Observador