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Identidade, valores e o eco de uma morte americana

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24.09.2025

Charlie Kirk foi assassinado e, embora seja uma morte trágica de uma figura pública e politicamente ativa, que muitos dos nossos jovens e jovens adultos acompanhavam nas redes sociais, é, apesar de tudo, uma morte que acontece do outro lado do oceano. Trata-se de alguém que pouco tinha a ver connosco, portugueses, ou mesmo connosco, europeus. Assim sendo, porque é que esta morte nos abala tanto?

A resposta vai para lá do óbvio. Não é apenas por se tratar de uma figura pública, polémica, jovem, com mulher e filhos, vítima de uma morte violenta. O que nos inquieta vai para lá do óbvio, é algo mais.

Charlie Kirk, embora marcadamente conservador era, na sua base, um profundo liberal. Mais, era um amante da liberdade que cedo percebeu que só em liberdade se pode escolher entre o certo e o errado, entre a verdade e a mentira, entre a luz e a escuridão.

Foi a partir dessa liberdade que defendia acerrimamente que escolheu olhar para o seu país e a forma como este nasceu ancorado em........

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