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É desta que deixamos a TAP voar?

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16.07.2025

Verdadeiramente não sabemos se é desta que vamos deixar a TAP em paz, a voar, a fazer o seu caminho como empresa, de preferência integrada num grupo de aviação, como já acontece com a esmagadora maioria das suas concorrentes, anteriormente isoladas. De acordo com o plano do Governo, só daqui a cerca de um ano é que a companhia aérea terá, se tudo correr bem, o acionista privado com 44,9% do capital a que se juntam mais 5% dos trabalhadores. A prazo o objetivo é vender a maioria com que o Estado ainda fica nesta fase. Mas a história de instabilidade que a TAP tem vivido, por causa do seu acionista Estado dá-nos mais razões para sermos pessimistas do que optimistas.

A escolha do Governo, de manter o Estado com a maioria, é mais uma gestão das sensibilidades da oposição do que uma escolha sua. O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, mostrou-se sempre favorável a uma venda maioritária. E realmente, a venda da maioria criava condições para maximizar a receita do Estado e era mais favorável para o crescimento operacional da TAP. O novo acionista podia investir de forma mais confiante.

O problema desta........

© Observador