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Ventura: cura de uma sociedade mentalmente doente

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17.06.2025

André Ventura está a curar uma sociedade mentalmente doente, a pior herança portuguesa do último meio século. Freud explica, o charlatão Marx e a desgraça de ser de esquerda estão a caminho da insignificância e quem se sente verdadeiramente português – finalmente! – luta por si mesmo como nunca.

Comecemos pelo princípio. Ser de esquerda é prescindir do uso da moral e razão humanas e, ainda assim, ser venerado pela direita fofinha. Olavo de Carvalho, filósofo que provoca urticária, retratou uns e outros:

«Se você quer ser acreditado sem a mínima contestação, fale sobre as coisas das quais nada sabe a alguém que delas tudo ignore. É infalível. Na ausência total de referência objetiva, a unanimidade sonsa é uma tábua para náufragos.» [Olavo de Carvalho (2013), O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota, Editora Record, Rio de Janeiro/São Paulo, p.366]

Popularizar o pensamento de Sigmund Freud para compreenderemos por que razões somos humanos, tudo facilita. Trata-se de um dos maiores génios intelectuais de sempre, o exato oposto do pai criador da esquerda e maior charlatão intelectual de todos os tempos, o desumano Karl Marx.

O primeiro, Freud, teorizou como ninguém o inconsciente, o que jamais permite a qualquer sujeito pensante ceder no princípio da responsabilidade pelo destino residir no interior de cada sujeito individual ou coletivo, na sua consciência. Essa é a pré-condição sem a qual não existe sanidade mental e prosperidade na espécie humana desde as mais remotas origens e no futuro. Freud é atemporal.

O segundo, Marx, é o maior assassino intelectual de sempre da consciência humana, o pai mental de pessoas amorais ou imorais. Teorizou e doutrinou, com sucesso planetário, a superioridade social dos que jogam a responsabilidade........

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