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O PSD não é de esquerda nem de direita

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23.03.2025

Mais do que um partido profundamente ideológico, “procuramos, acima de tudo, defender os interesses de Portugal e dos portugueses, lutando por mais liberdade, mais justiça social e mais igualdade para todos.”

Foi com esta frase que Francisco Sá Carneiro, no VI Congresso do PSD em 1978, descreveu a essência do PSD: um partido com um compromisso inabalável com a liberdade, a justiça social, a igualdade e um baluarte de pluralidade.

No PSD sempre coexistiram três sensibilidades políticas: social-democrata, liberal e popular.

A ala Social-democrata defende um Estado social forte, regulador, mas equilibrado com incentivos à economia de mercado. Inspirada no personalismo político, esta corrente defende que o desenvolvimento de um país deve ser medido pela dignidade e oportunidades que proporciona a cada um dos seus cidadãos.

Esta corrente afirma o PSD como um partido reformista, humanista, progressista e profundamente comprometido com a redistribuição de riqueza e o equilíbrio orçamental. Rejeita o imobilismo e os dogmatismos ideológicos e, como Karl Popper, argumenta que as instituições devem evoluir continuamente de forma a melhor servir os cidadãos e garantir um Estado mais eficiente na utilização dos recursos públicos........

© Observador