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Newman e Flannery: os dogmas católicos são melhores

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07.09.2025

A bem dizer não há dogmas católicos. Há dogmas, ponto final. Todos nós, católicos e não católicos, admitimos determinadas verdades, e não outras. Isto para dizer que, no seu sentido mais residual, “dogma” quer apenas dizer “ verdade”, é só ir ao dicionário…

E todos temos muitos dogmas, opiniões, crenças, muitos delas aceites sem qualquer pestanejar. É assim porque sim, defendemos, e siga a marinha! Mas se queremos ser awake, sermos conscientes ( como o wokismo pretende), essa postura não chega, pelo que trago à colação duas figuras marcantes do século passado, que este ano se celebram por razões de monta, e que se ligam à problemática dos dogmas na religião católica. São eles Newman e Flannery, para os que já os conhecem. Para os que não os conhecem fica esta minha opinião articulada, assim tentarei.

Há que reconhecer que há verdades que valem mais que outras, não porque sim, mas porque são verdades que têm vida, crescem e fazem um mundo melhor. Não a embandeirar em arco um optimismo fixe ou cool, mas porque incluem aquilo sem o qual nenhum gozo é gozo.

A propósito e a bem dizer, também, nesta vida não se goza verdadeiramente, lemos no final de um dos 32 contos de Flannery O’Oconnor, eminente escritora norte americana.

Esta católica da Georgia disse num dos seu ensaios – coligidos num volume intitulado, Mistério e Costumes, Mistery and Manners........

© Observador