“Quem tentar, morre”. Mas temos mesmo de tentar
Numa tentativa de salvação da dignidade do Partido Social Democrata, assinamos este texto cientes da ameaça de “morte” proferida por “destacados dirigentes do PSD”. Assumimos o risco com a convicção de que a morte que é necessário evitar é a do PSD como o conhecemos.
Causa-nos estupefação o silêncio de um partido inteiro, por sinal o maior de Portugal, perante uma situação de gravidade política inqualificável. Toda a narrativa montada em torno deste caso, por pessoas que têm grandes responsabilidades na defesa da Democracia, é chocante. Causa-nos vergonha assistir um primeiro ministro assumir confortavelmente que seria candidato enquanto arguido.
Num momento crítico para a Europa e para o País, é inadmissível que revelem uma total falta de sentido de Estado, colocando os interesses pessoais à frente dos interesses das pessoas ao criar esta crise política, que........
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