A morte não causa medo... a quem tem medo de envelhecer!
Enquanto nos países do norte da Europa é natural ver seniores a pedalar, caminhar ou frequentar centros comunitários com rotinas diárias de exercício físico, em Portugal a realidade é diferente: os anos de vida acumulam-se, mas também as comorbilidades. A hipertensão, a diabetes, a obesidade ou a insuficiência cardíaca surgem demasiado cedo e alastram com o passar da idade. O problema não está apenas na genética — está no estilo de vida, muitas vezes marcado pelo sedentarismo e pela ausência de políticas públicas consistentes de promoção da saúde ao longo da vida.
Na Noruega, Suécia ou Dinamarca, a atividade física é entendida como um pilar da cidadania. Não se trata apenas de desporto para atletas, mas de movimento diário para qualquer idade. As cidades estão adaptadas: ciclovias, transportes acessíveis, espaços verdes que convidam a caminhar. O idoso nórdico não “sobrevive”: participa, mantém-se ativo, preserva a autonomia.
O epidemiologista britânico Sir Michael Marmot, conhecido pelos seus estudos sobre os determinantes sociais da saúde, lembra que “o ambiente em que vivemos é determinante na forma como envelhecemos”. Da mesma forma, a Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio de relatórios liderados pela Dra. Margaret Chan e, mais recentemente, por Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus tem reforçado que sociedades que investem em estilos de vida saudáveis desde cedo têm cidadãos que envelhecem com menos doenças crónicas e maior independência.
Em Portugal, por outro lado, a prática desportiva é frequentemente vista como um luxo ou um passatempo de juventude. Pouco ou nada é feito para garantir que o idoso tenha programas de acompanhamento regulares,........





















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