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Morte a Kirk e ao Colunista do Observador, and FreePalestine

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19.09.2025

No passado sábado, num concerto, em Amesterdão, o músico Bobby Vylan (nome artístico) celebrou o assassinato de Charlie Kirk, com bandeira da Palestina por trás. E a plateia que havia gritado pela Palestina, gritou pela morte de Charlie Kirk.

Quando Kirk morreu muitos disseram “O que é que importa? Era só um homem!”

Todas as mortes valem o mesmo, mas não significam todas o mesmo.

O irmão do meu avô foi assassinado à saída de uma missa em Goa por um maluco. Foi uma tragédia, mas foi uma morte sem sentido. Kirk não foi morto por um maluco. Foi morto por um rapaz com uma ideologia política confusa. Mas a prova de que havia significado naquela morte foi a onda de celebração que gerou. Se Charlie Kirk fosse “só um homem”, a sua morte não teria sido celebrada por tantos por todo o mundo.

Muitas pessoas com visibilidade nas redes sociais fizeram vídeos que começavam com “Eu nem concordava com o Charlie, mas ele não merecia morrer”. O medo da agressão da esquerda radical é tanto que as pessoas sentem-se obrigadas a demarcar-se de valores de direita antes de dizer o óbvio — Charlie Kirk não merecia morrer — e é irrelevante se concordamos com ele ou não.

Muitos desses........

© Observador