Prometer até queimar
Há uma regra não escrita que rege os corredores do poder: quanto menos se podia, mais se prometia; e quando finalmente se pode, esquece-se tudo. É uma lei silenciosa, mas férrea, gravada nos alicerces da política portuguesa como se fosse destino. E, no entanto, nada há de destino nisto: há apenas cálculo, oportunismo e uma cobardia revestida de pragmatismo.
O governante moderno é um sacerdote do esquecimento. Da oposição ergue-se inflamado, com a voz dos justos e o punho dos indignados, prometendo mundos, futuros, proteções e reformas. Mas no instante em que toca as rédeas do poder, transforma-se no seu........





















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