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PS sinister: Peccata Politica Capitalia

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21.09.2025

«A diferença entre o remédio e o veneno está na dose».
(Paracelso, médico e físico suíço-alemão, século XVI)

Esta frase atribuída a Paracelso, considerado o pai da toxicologia, de que «a dose faz o veneno», aplica-se a muitas e variadas situações nas nossas vidas, e concretamente na vida político-partidária e da governação.

Este é um texto denso e de crítica política ao abastardamento da governança.

A palavra «capitalia» deriva do termo latino «caput» que significa «a cabeça», indicando que estes e quais (infra) são os pecados que servem de origem, vício e peccatum politicus capitalis (singular) – peccata politica capitalia factionis socialisticae – literalmente, pecados políticos principais, capitais, na forma plural da esquerda doutrinal-partidária socialista.

O histórico do Partido Socialista (com muitos mais anos crónicos de governação-decisão), das esquerdas-satélite e no passado recente do costismo-geringonça, nos 51 anos após Abril de 1974 não é nada abonatório para as políticas, (des)governança e ideologia-patologia-erro esquerdizantes; com o PS em estado comatoso, governos-falhanço e lideranças falhadas: Mário Soares e o ultrajante-desastroso-humilhante-desumano processo de descolonização imatura-apressada-covarde e sem a autoridade negocial do Estado Português enquanto potência colonial, com Portugal em fuga-abandono dos territórios ultramarinos e dos portugueses das colónias, negros e brancos unidos pela Pátria, pelo Hino Nacional e pela Bandeira Nacional, irmanados no sentimento de pertença lusitano e da Portugalidade; descolonização e independência seguida de violentas guerras civis em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e invasão de Timor-Leste pela Indonésia, num virar de página de fim do hexa Império Português que nos envergonha, responsabiliza e acusa-condena historicamente – com acrescidas culpas soaristas-socialistas-comunistas-esquerda-MFA.

António Guterres em fuga-abandono do país do «pântano político», expressão guterrista, e terminus do XIV Governo Constitucional, na sequência-desculpa do desastre-hecatombe dos resultados obtidos pelos socialistas nas eleições autárquicas de 2001, ao perder Lisboa, Porto, Coimbra, Faro, Sintra, Cascais, Portalegre, Famalicão, Setúbal, etc., com o Partido Socialista grande perdedor destas eleições, perdendo catorze (14) câmaras em relação a 1997 e caindo 4% nos votos; com o Partido Social Democrata sozinho ou coligado a ser o grande vencedor, arrecadando 159 municípios, um resultado histórico para o PPD/PSD. Avizinham-se eleições autárquicas, 12 de Outubro de 2025 – alea jacta est – os dados estão lançados; a sorte está lançada.

José Sócrates, a pré-bancarrota, o pedido de ajuda financeira internacional do governo minoritário socialista do «animal feroz» e do Ministro das Finanças Teixeira dos Santos ao BCE/FMI no valor de 78 mil milhões de euros, a troika, as amarras e condicionalismos do governo e programa de governo seguintes da coligação PSD/PP de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas a partir de 2011, e pela primeira e única vez um ex-Primeiro-Ministro, o socialista Sócrates no banco dos réus a braços com a justiça, acusado de corrupção. Não esquecendo os danos irreparáveis causados ao ecossistema de educação e ensino perpetrados por José Sócrates e a sua Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues – a configurar assédio moral aos educadores e professores portugueses no local de trabalho, num inferno vivido nas escolas portuguesas, continuado por António Costa no congelamento do tempo de serviço docente e na burocracia que ainda hoje assombra a escola portugaliana e que urge extirpar, devolvendo a liberdade-verdade do processo cognitivo de ensino-aprendizagem, das avaliações, da intelectualidade professoral, da real inclusão discente e da deontologia profissional docente respeitada – para alcançarmos o desiderato de uma escola de qualidade e excelência.

António Costa e a geringonça – engenharia eleitoral inédita das esquerdas, perdida a maioria de centro-direita passista – Costa que sacrificou o próprio partido socialista e o país (a prazo, vigente na actualidade), sobrepondo os interesses estritamente pessoais de sobrevivência política e partidários ao interesse nacional e que abriu uma prática constitucional/institucional legal mas não consensualizada, ao arrepio da ética e tradição democrática de formar governo e governar o partido mais votado, no caso a coligação PSD/PP; consumação de perigosidade e miscelânea ideológico-partidária ultra radical de esquerda – com a salsada de socialistas, comunistas e bloquistas, tudo e todos à molhada – de vertigem reversiva de privatizações feitas no tempo-governo do passismo e ímpeto reformista de Passos Coelho, em «retrocesso geringonço» e dossier reivindicativo de nacionalizações; do mega-hiper problema resolvido da famigerada e falida TAP pelo governo de Passos, «ressuscitado» com o descalabro-reversão-renacionalização da companhia aérea nacional a custar mais de 3.2 mil milhões de prejuízo ao erário público, apenas por viés-capricho-birra ideológica esquerdófila e pulsar esquerdopata, sendo Costa & PS, Primeiro-Ministro & Partido Socialista e seus acólitos da geringonça poder e governo a partir de 2015, mesmo não tendo ganho as eleições, não tendo sido o PS o partido político mais votado nas urnas,........

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