Velhos são os estereótipos: o Idadismo
“…irrita-me quando a auxiliar fala para mim como se eu fosse um bebé!” (João, 82 anos, reformado, utente de um lar)
“ …. Ir para a Universidade?!?…burro velho já não aprende línguas!” (Maria, 74 anos, professora reformada)
“…. fui a única no serviço que não foi chamada para formação sobre tecnologias ao serviço da gestão” (Júlia, 61 anos, administrativa)
O facto de Portugal ser um país envelhecido é (finalmente) assumido de forma transversal na sociedade. Os números são avassaladores, a proporção de população com idade igual ou superior a 65 anos em relação à população em idade ativa, em 2023, era de 38%, o mais alto da Europa. Estima-se que, em 2050, este valor alcance os 63%!
Estes números impõem políticas que também promovam o envelhecimento ativo e que potenciem oportunidades de saúde, de participação social e cívica, de segurança e bem-estar. Se a esperança média de vida aumenta, a qualidade de vida e a esperança média de vida saudável deveriam........
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