Leão XIV e o telegrama aos “Garcias” da Amazónia
Todos conhecerão, numa ou outra versão, a origem da expressão “entregar a carta a Garcia”. Contudo, devido à coeva pluralidade de sentidos, até antagónicos, de todas as palavras (inclusive ‘todos’), aqui fica uma sucinta explicação da origem (talvez apócrifa) de tais palavras.
Durante a guerra dos EUA com Espanha a propósito da posse da atual ilha de Cuba, um soldado dos Estados Unidos foi incumbido de entregar, com o máximo de sigilo, uma carta a um certo Garcia. Mais nenhuma informação lhe foi dada, donde ele não sabia, nem podia perguntar: quem era Garcia, onde estava Garcia, como haveria de lhe fazer chegar a carta. Todavia, tal militar logrou cumprir a sua missão! Bem… «se non è vero, è ben trovato».
Volto, mesmo que de passagem, a referir o meu espanto pela desatenção que tem sido dada às mais importantes declarações de Leão XIV. Acerca dele, ainda se vai noticiando e falando a respeito disto e daquilo, mas as pequeno-grandes afinações de agulha têm passado frequentemente ao lado do público em geral. Dois textos meus, que foram aceites para publicação neste órgão informativo, são um pequeno exemplo disso.
Hoje volto a uma dessas pequeno-grandes afinações, pronunciadas num telegrama enviado aos ‘perdidos’ bispos da Amazónia reunidos em Bogotá. Desta feita, tal ocorrência foi noticiada, mas não se falou nas mudanças que os aspetos mais capitais de tal telegrama comportam face a posições tidas........
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