Realidade irrefutável
Não é meu apanágio escrever com cunho lírico, romântico ou de índole pessoal, pois a natureza coletiva de um sindicato não o permite e obriga-me a uma escrita realista e pragmática. No entanto, permitam-me a partilha de algo que julgo curioso pela estranheza comportamental, difícil compreensão e até um certo ceticismo quanto ao rumo a tomar.
Como presidente do mais representativo sindicato das Forças de Segurança em Portugal, sou algumas vezes abordado por colegas sobre os mais variados temas que assolam os polícias e a Instituição PSP. Recentemente, contactado por um jovem colega que acabou por se associar à ASPP/PSP após explicação da história desta organização, da sua importância no sindicalismo e na segurança interna, as suas lutas e conquistas, a necessidade de equilíbrios e da importância e pertinência de acordos, inclusive o celebrado em julho do pretérito ano, conhecido inicialmente como valorização pelo risco.
Dada a sua reação, julgo ter percebido a mensagem,........
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