As escolas: Plataformas de comércio?
A Jorge Pegado Liz
Que no Comité Económico e Social Europeu se bateu valorosamente para que as crianças fossem subtraídas à sanha avassaladora da publicidade e do marketing
De há muito que se vislumbram fundos sinais de preocupação na mistura explosiva escola/comércio que, ao que parece, se vem adensando.
Em lugar de educação para a sociedade de consumo, subverte-se o conceito (e o que o preenche) e abre-se a escâncaras o espaço e o amplo espectro das escolas aos complexos mercantis com assinalável dimensão.
A Prof.ª Maria Helena Damião, da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, adverte para as nefastas consequências de um tal fenómeno.
Nós fizémo-lo com um ror de exemplos em “A Publicidade Infanto-Juvenil – Perversões e Perspectivas” (Juruá, Curitiba, 3.ª edição, 2007) ao denunciar o que ocorria na Europa e no microcosmos de Portugal.
Denúncias de que a Sonae-Distribuição ou a Central de Cervejas têm um papel preponderante na conformação de programas escolares no estrito domínio da educação para o consumo ou no da prevenção do alcoolismo, respectivamente, com o beneplácito do Banco Mundial (?) causam-nos enorme perplexidade.
Desde que o Ministério da Educação, à época, sancionara a distribuição de opúsculos nas escolas com a........





















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