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Flamengo dá show, mas para nas mãos e nos pés de Tiago Volpi

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monday

Foi um domínio completo do rubro-negro em um Maracanã lotado, festivo e psicodélico, porque esse Flamengo é pura psicodelia, só que sofre para matar o jogo. É uma viagem ficar assistindo a esse time, com as movimentações de seus jogadores, troca de passes, jogadas individuais e tamanha facilidade para se jogar futebol.

Plata, Pedro, Arrascaeta e Samuel Lino me lembram muito as escalações dos anos 60/70, quando os times entravam com um esquema 4-4-2. Dois caras no meio, que nem marcadores, são como De La Cruz e Saúl, que jogaram contra o Grêmio, porque a dupla de volantes titulares tem Jorginho no lugar do uruguaio. Com dois caras dribladores e velozes pelas pontas, com um ponta de lança ao lado do centroavante trocando de posição, era dessa forma que o futebol brasileiro desfilava no período mais recheado de craques da história.

É uma avalanche empurrando o adversário para trás, sem que consiga nem mesmo respirar. O exemplo desse estilo incrível de se jogar futebol foi no gol do Arrascaeta, quando chamou a tabela com o Pedro, que devolveu........

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