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COP30 precisa transformar palavras em ação

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A COP30 precisa fazer a diferença na prática. As metas climáticas globais do Acordo de Paris de 2015 reforçadas na COP26 de Glasgow, em 2021, não serão alcançadas a menos que a devastação florestal, a poluição e as queimadas parem na Amazônia, na Bacia do Congo e no Sudeste Asiático. Além, é claro, de uma rápida redução do uso de combustíveis fósseis.

No Brasil, uma grande mudança de rumo ainda não está em vista. Para chegar lá, a COP30 deveria focar de forma determinada em dois objetivos: manter as florestas em pé e desenvolver melhores condições de vida para as populações locais, de forma sustentável. A COP30 pode aprovar dois instrumentos sistêmicos eficazes para viabilizar essa mudança de rumo.

O atual quebra-cabeça de estratégias de governança promissoras, instrumentos financeiros criativos e startups de sociobioeconomia, embora cheio de potencial, ainda não está alcançando esses objetivos. A Amazônia permanece pobre, seus lucros são drenados da região.

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As perdas atribuíveis às mudanças climáticas aumentam exponencialmente ao redor do globo, algumas com custos não seguráveis, com enchentes, ventos fortes, secas, incêndios, ondas de calor e outros desastres relacionados ao clima. Recursos biológicos que a humanidade nunca poderá recuperar continuam sendo desperdiçados. Os pontos de não retorno tornaram-se uma preocupação atual.

Após cerca de 50 anos de destruição florestal na Amazônia e no Cerrado, negociações inconclusivas na COP30 são inaceitáveis. Além de mais financiamento, a exploração extrativista dos biomas deve ser interrompida, e a ciência e tecnologia de agregação de valor devem aproveitar ao máximo os ativos naturais únicos da Amazônia e a sabedoria Indígena.

No Brasil, muitos programas - públicos, privados, de base ou empresariais - surgiram e desapareceram, sob governos em........

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