Quem nada contra a maré
Portugal vive preso a um consenso gasto. Um consenso que diz que o Estado é sempre a resposta, que o mérito é uma ideia perigosa e que a iniciativa privada é suspeita. Um consenso que se disfarça de pragmatismo, mas que apenas serve para adiar reformas, manter clientelas e repetir slogans que não resolvem problemas.
Por cá, o liberalismo é tratado como uma excentricidade estrangeira ou uma ameaça ao bem comum. Porque desafia a cultura instalada, rejeita dogmas, exige responsabilidade e recusa a dependência como solução fácil. E porque acredita que só sociedades com cidadãos livres para decidir, errar e reconstruir são verdadeiramente justas e inevitavelmente mais prósperas.
Mas não é novidade que o liberalismo seja a corrente contrária que acaba por prevalecer.
Foi em nome da liberdade de imprensa que liberais ingleses, inspirados por Locke,........
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