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De Florence Nightingale ao Machine Learning

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10.11.2025

Se Florence Nightingale estivesse viva hoje, o que pensaria ao ver um algoritmo de Machine Learning como assistente de cuidados? Teria acendido a sua famosa lanterna ou desligado o servidor?

Esta pergunta, que parece saída de um romance de Júlio Verne, e que em primeira instância parece unir a “Dama da Lâmpada” a um algoritmo com um servidor em nuvem, é mais atual do que nunca. Mas não se enganem, pois há mais pontos de contacto entre ambos do que entre um estetoscópio e um fonendoscópio, e qualquer semelhança com o nome da banda londrina de indie rock (Florence and the Machine), isso sim, é pura ficção.

A Enfermagem, outrora centrada no toque humano, vive agora também do clique digital. E é neste cruzamento dialético entre tradição e inovação que se desenha o futuro da profissão.

Nightingale revolucionou a Enfermagem, sendo pioneira na aplicação de estatísticas e observações clínicas rigorosas para promover reformas sanitárias e melhorar os cuidados de saúde. Antes dos dashboards interativos e do big data, ela já usava gráficos para transformar e influenciar reorganizações hospitalares e políticas públicas, focadas na saúde........

© Observador