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Catarina Martins decide quem pode ser eleito

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27.10.2025

“Comigo, Presidente, o Chega nunca será Governo. Porque a minha luta é uma luta pela cultura política. E é uma luta para conquistar maiorias em nome da decência e da democracia. E se este caminho for bem-sucedido, não haverá um país que dê ao Chega esse poder.”

A autoria do que acima está transcrito pertence a Catarina Martins, atual candidata do Bloco de Esquerda à Presidência da República.

Bastaria ler o início para se perceber o quão perverso é o significado da palavra “democracia” para o Bloco. Diga-se, em abono da verdade, que para o Livre de Rui Tavares a ideia de democracia é igualmente semelhante à do Bloco e da sua candidata. Desde logo fica claro que nenhum dos dois leu a Constituição. Se a leram, talvez não a tenham entendido. E se a entenderam, então não fingem – honra lhes seja feita – que a democracia não é, para estes dois partidos, o sistema de governo preferido.

Façamos — para se perceber melhor — um simples exercício que não é fantasia: é uma possibilidade política real.

Catarina Martins é eleita Presidente da República. Posteriormente,........

© Observador